<font color=0093dd>Não os esqueceremos!</font></color>

Ferro, betão e mármore. É destes materiais perenes que é feito o Memorial a Caravela e Casquinha, que respira com desafogo numa grande praça, bem no coração de Santiago do Escoural.

Trata-se de um conjunto escultórico constituído no fundamental por três elementos: dois pilares vermelhos de seis metros sob a forma de cravo, assentes numa base de 16 m2 onde pontifica a água, tendo adjacente a um dos seus lados uma parede rectangular.

Os pilares simbolizam os dois comunistas assassinados, cujo ideal, apesar da sua morte (um furo em cada cravo representa as balas), continua de pé, bem vivo, assumido pelos que não desistem de lutar por uma sociedade sem exploradores nem explorados (daí a presença da água na base). O terceiro elemento – o muro – representa o povo, enquanto muralha na defesa das conquista de Abril. Nele gravadas estão 12 espigas de trigo que, por sua vez, remetem para a Reforma Agrária e para as 12 conferências por ela realizadas.

Para o criador do Memorial, J. A. Monginho Martins, artista com uma obra vasta, sobretudo na ilustração, no cartoon e no desenho, este foi um desafio particularmente aliciante e motivador. Ao Avante!, onde colabora regularmente com os seus cartoons, contou que foi com «grande orgulho que participou nesta homenagem», que envolveu «muito afecto e entrega», ele que no final dos anos 70 e nos anos 80 viveu intensamente e de forma muito próxima – estava então em Évora – todo o processo da Reforma Agrária e a criminosa ofensiva que sobre ela se abateu.




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